Quem Somos

Sobre os atores desse projeto:

O Acervo Público de Filmes Formiga é a confluência do trabalho de atuação do Cineclube Catavento e do Coletivo de Mídia Livre Vai Jão de Campinas-SP, no período de 2012 a 2018. Ao realizar cineclubes mensais e a produção de sete edições de festivais anuais de audiovisual independente (Semana do Audiovisual Campinas-SP – SEDA) na cidade durante este período, estes trabalhos desenvolveram por volta de 300 exibições públicas e gratuitas, em diversos espaços públicos da cidade, envolvendo cerca de 15 mil expectadores, realizadores e debatedores e um acervo com mais de 250 títulos de interesse social, a ser apreciado nesta plataforma. O Acervo e Catálogo Público de Filmes que ampliou seus horizontes de Campinas-SP para Foz do Iguaçu-PR, realizando projetos de itinerância audiovisual, tem ampliado o seu acervo e fomentado a consulta, pesquisa e catalogação de filmes sociais e educativos diretamente com a rede pública de educação (escolas municipais e estaduais) e com as organizações da sociedade civil e os diversos serviços ofertados pelas políticas sociais.

A Plataforma Formiga é o resultado dessa curadoria coletiva e da pesquisa contínua de filmes para exibição, que vem desenvolvendo afetivamente ricas interlocuções de agentes da cultura, artistas, produtores, amantes de audiovisual, espectadores, amigos, redes de produtores/exibidores, professores, comunicadores, pedagogos, historiadores, cineclubistas, militantes, redes sociais e etc, de modo que esses utilizem dessa plataforma como base de pesquisa de títulos (filmes) para geração de discussões e debates públicos de interesse social. Tudo isso a partir da construção colaborativa de circuitos alternativos e independentes de cinema e etc.

É também mais uma plataforma cineclubista para todos e qualquer interessado na apreciação e discussão coletiva de filmes.

Na realização de nossas ações e atividades cineclubistas primamos por metodologias de sociabilidade baseadas nos preceitos da educação popular,  na produção partilhada do conhecimento, na história oral em audiovisual, na psicologia social, edu-comunicação e etc. Pedagogias horizontais democráticas e descolonizadoras da apreciação audiovisual e da partilha das experiências imegéticas através da oralidade subjetiva dos sujeitos.

A maioria dos filmes tem forte cunho social, que trazem elementos para se discutir coletivamente sobre classe, raça, gênero, etnia, meio ambiente, direitos humanos, política educação, saúde, juventude, pessoa idosa, infância e etc, não deixando de lado os incômodos de cunho político-social que o cinema carrega.

Do mesmo modo, seus realizadores nos brindam a todos ao disponibilizar as produções fílmicas a esses formigueiros ao desejarem que esses filmes cheguem a pessoas e espaços de circulação democráticos e/ou não-comerciais. Que nossos filmes possam ir mais longe e transformar a realidade!

Brindamos aqui mais uma iniciativa independente e autônoma que propõe e exercita a via do conhecimento livre e a democratização dos meios e produtos audiovisuais. Ferramentas essas para dialogar sobre outras formas de fazer política, de se relacionar na sociedade e de circular filmes. Ao povo o que é do povo e que o povo o faça por si mesmo, se apropriando do que é seu.