Direção/Realização: Anderson Oliveira
Local: Santo Antônio de Posse (SP)
Ano: 2020
Duração: 2 min e 25 segundos
Sinopse: Na era das imagens, em que sua existência aplica-se signos, significados diretos, abstratos e subjetivos, A Violência das Imagens, se apropria de gravações precárias disponibilizadas na internet para dar enfoque na ideia: qual o peso das imagens no imaginário e seus devidos impactos; os frames quase que explodindo, em aversão as imagens de alta definição que os aparatos técnicos de mídia tem potencializado – evoca uma força tanto estética, quanto de conteúdo, para levantar a discussão sobre como as imagens são violentas e ferozes; olhar o protagonista de um famoso jogo de vídeo-game, o principal e talvez, o único protagonista negro em jogos de tamanha relevância no círculos dos games; pois bem, um homem negro com a cabeça decepada, jorrando sangue, enquanto os frames parecem explodir. Qual o impacto dessas imagens no espectador? – onde as pessoas se habituaram aos games de violência, aqui reitero uma posição não moralista, como costumeiramente se faz quando é discutido os games, mas recoloco a questão no sentido de: qual a formação das imagens de violência nas mídias, no inconsciente e imaginário das pessoas; um protagonista negro de um jogo, em que seus jogadores, youtubers (famosos), quase que hegemonicamente são brancos; outro aspecto é, a vulgarização e a germinação da indiferença quanto a morte, transmitida cotidianamente como espetáculo nas programas policias, em horário nobre, para uma grande massa de espectadores, provocando a raiva e a indiferença, ou seja, as vítimas, marginalizados e periféricos, sem a presença do estado ou da reparação histórica do escravismo colonial, são declarados culpados.
Filme/ Trailer:
Temáticas levantadas: Arte e Filosofia
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